Hebreus e Fenícios

. terça-feira, 30 de dezembro de 2008
27 comentários

Documento nº 1

"Ouve ó Israel! O senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e com todas as tuas forças.
Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás aos teus filhos."


Deutorónimio, 6, 4-7

Documento 2.


Documento 3

"Nascida da junção de várias aldeias, a polis é a comunidade perfeita, pois permite satisfazer as necessidades dessa comunidade.
(...) A polis tem as proporções adequadas quando é composta por um número de cidadãos suficiente para satisfazer as necessidades comuns, mas não tão elevado que eles não se possam reconhecer entre si. Quais são os elementos necessários à existência de uma polis? Em primeiro lugar, as subsistências; depois as variadas profissões indispensáveis à vida; a seguir as armas (…) em quarto lugar uma certa abundância de moeda para o comércio e para as despesas de guerra; em quinto lugar (…) o culto divino (…); e, finalmente, e este é o elemento mais necessário de todos, o poder de decidir sobre os assuntos de interesse geral e sobre as questões individuais."


Aristóteles, Política




Agora já sabes responder:

1. Explica porque motivos a religião hebraica era original. (resposta André Rana, 7º C)
A religião hebraica era original porque os hebreus praticavam uma religião monoteísta, acreditavam num único deus, que era Javé criador do homem e do mundo.

2. Indica qual era a principal actividade económica dos fenícios. (resposta Daniela Eufrásio, 7º F)
A principal actividade económica dos Fenicios é o comércio.

3. Indica qual foi o maior contributo dos fenícios para a civilização ocidental. (resposta Raquel Coutinho, 7º B)
O maior contributo dos fenícios para a civilização ocidental foi o alfabeto.

4. Explica porque motivos esse contributo é considerado de grande importância. (Resposta Zeinab Hanif, 7º B)
Esse contributo é considerado de grande importância porque houve assim uma grande revolução na escrita pois outros tipos de escrita eram muito complicados.Assim com o alfabeto fenício qualquer pessoa podia facilmente aprender a ler e a escrever. Os gregos adaptaram o alfabeto fenício à sua língua acrescentando-lhe as vogais, coisa que a escrita fenícia não continha.

5. Indica um sinónimo para pólis. (resposta Hugo Fonseca, 7º C)
O sinónimo de Pólis é: Cidade-Estado.

6. Refere quais eram os elementos que deveriam existir numa cidade-estado.
Duas hipoteses ou seguiam o que estava no documento ou respondiam pela definição que foi dada na aula.

1ª hipótese - Documento (resposta Gui Martins 7º C)
"Os elementos que devem existir numa cidade-estado são: as subsistências,as variadas profissões indispensáveis à vida, as armas, abundância de moeda para o comércio e para as despesas de guerra, o culto divino e finalmente e o poder de decidir sobre os assuntos de interesse geral e sobre as questões individuais";

Ou

2ª hipótese - Definição da aula (Resposta Zeinab Hanif, 7º B)
"Numa cidade-estado devia existir uma comunidade de Homens livres ou seja o cidadão, um governo autónomo, leis próprias e possuir um território independente como também condições para garantir a subsistência e a defesa dos cidadãos."

Feliz Natal e Bom Ano Novo

. sábado, 20 de dezembro de 2008
0 comentários

Queria desejar a todos os meus alunos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, repleto de coisas boas (especialmente notas).


Carlos Vieira

A Pedra de Roseta

. quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
23 comentários


Foi muito difícil decifrar a escrita egípcia. O mistério só foi desvendado em 1822, graças ao esforço de Jean-François Champollion, um egiptólogo francês, que passou vinte anos a estudar a Pedra de Roseta, encontrada no Egipto. Continha uma inscrição gravada no ano 196 a.C, em que o mesmo texto se apresentava em três escritas diferentes: hieroglífica, demótica e grega.

Agora já sabes responder. (respostas da Zeinab do 7º B)
1- Quem decifrou a escrita hieroglífica?
Quem decifrou a escrita hieroglífica foi um egiptólogo francês que se chamava Jean-François Champollion.

2- Qual é a grande característica da Pedra de Roseta?
A grande característica da Pedra de Roseta era que apresentava não só a escrita hieroglífica como também a escrita demótica e grega.

3- Como terá feito Champollion para decifrar a escrita egípcia.
Champollion já conhecia bem a escrita grega e utilizou essa escrita como chave para decifrar a escrita hieroglífica.

Queres escrever o teu nome em Hieroglifos? Então vamos lá....

O processo de mumificação

. quarta-feira, 19 de novembro de 2008
20 comentários

"Primeiramente, com a ajuda de um ferro curvo, extraem o cérebro pelas narinas. (...) Em seguida, com uma pedra cortante da Etiópia, fazem uma incisão ao longo do flanco e retiram os intestinos. (...) Depois enchem o ventre de mirra pura moída, de canela e dde todos os outros aromas, com excepção do incenso, e cosem-no. Feito isto, salgam o corpo recobrindo-o de sal natural, durante 70 dias. (...) Quando se passaram os 70 dias, lavam o morto, ligam todo o corpo com faixas, feitas de um tecido de linho finissimo, com uma camada de cola. Os parentes (...) mandam fazer um caixão de madeira com a figura humana; nesse caixão depositam o morto e, fechado assim, guardam-no preciosamente no interior de uma câmara funerária, onde o colocam de pé, contra a parede."

Hérodo, Histórias, vol. II






Agora já sabes responder:
1. Explica porque motivos os egípcios embalsamavam os mortos.
Os Egípcios embalsamavam os corpos porque acreditavam na imortalidade da alma e pensavam que era necessário conservar o corpo para que um dia a alma o voltasse a habitar.

2. Identifica o Deus que assistia a este processo (tinha a cabeça de um cão).
O Deus que assistia a este processo era o Anúbis.

3. Como se chama o caixão onde se colocavam os mortos?
O caixão onde se colocavam os mortos chama-se Sarcófago.

4. Como se chamam os locais onde esses caixões eram colocados?
Os caixões eram colocados nas Mastabas, Pirâmides e Hipogeus.


A vida difícil do camponês egípcio

.
16 comentários


Um escriba procura convencer um jovem aprendiz das letras a não abandonar a sua profissão:


Disseram-me que queres pôr de parte as letras e te voltas para o trabalho do campo. (...) Não te recordas da condição do lavrador quando vêm cobrar o imposto sobre a colheita? Os vermes levaram-lhe metade do grão e o hipopótamo comeu o que restava. Caem os gafanhotos, a passarada pilha (...). Que calamidade para o camponês! O que ainda possa ficar na eira roubam-no os ladrões. A junta de bois morreu a puxar o arado. E, agora, o escriba chega ao porto (do Nilo), para taxar a colheita. Traz com ele guardas armados de varas. (...) E dizem: "Dá-nos o grão!" Mas ele já não o tem (...). Então batem no campo­nês, estendido no chão. Carregam-no de correntes e lan­çam-no no fosso; ele mergulha na água e chafurda, de cabeça para baixo (...).
O escriba está acima de todos. O que trabalha escre­vendo não sofre impostos, não tem obrigações a pagar. Lembra-te bem disto.

"Sátira dos Oficios", Papiro Anastasi V. C. 1900 a. C.
Agora já sabes responder
1. Enumera as condições que tornavam pouco invejável a vida do camponês egípcio.
2. Compara a situação do escriba com a do camponês.

1ª Mensagem

. segunda-feira, 17 de novembro de 2008
4 comentários

Brevemente estaremos online com textos para serem comentados.

On line



Projecto da responsabilidade de Carlos Jorge Canto Vieira


Marcadores

Seguidores

Hoje na História

Pesquisar neste blogue