Cristianismo e Invasões Bárbaras

. segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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Agora já sabes responder.
1. Indica quais foram os meios que contribuíram para a divulgação do Cristianismo. (Resposta da Catarina Lopes, nº 10 do 7º F).
Os meios que contribuíram para a divulgação do Cristianismo coincidem com alguns dos meios que possibilitaram a expansão do próprio Império Romano, ou seja, a existência de boas redes de comunicação, estradas e via marítima, proporcionando uma fácil deslocação de todos os que tinham como objectivo espalhar a fé Cristã. A grande quantidade de cidades existentes também favorecia a sua divulgação e adesão por muita da população. Outro meio foi a língua. Por todo o Império era comum falar-se Latim e Grego, por essa razão o Cristianismo poderia chegar a mais indivíduos e não aos que falavam apenas uma das línguas. O facto de se encontrarem diversas comunidades judaicas por todo o Império também teve como efeito a divulgação do Cristianismo e posteriormente a criação de comunidades cristãs.
Após a publicação do Édito de Milão em 313 d.C., que concedeu liberdade para todas as religiões, o Édito de Tassalónica em 380 d.C. oficializa o Cristianismo como religião do Império.
O Cristianismo, com a invasão dos bárbaros germânicos vindos do oriente a partir do século IV, também teve uma nova oportunidade de se expandir. Os missionários levaram a mensagem do cristianismo para além das antigas fronteiras do Império.

2. Refere quem foi o primeiro Papa. (Resposta da Catarina Lopes, nº 10 do 7º F).
A Igreja Católica considera como seu primeiro Papa e Bispo de Roma o apóstolo Pedro (Simão Pedro). Foi mártir na cidade de Roma em cerca de 64 d.C., durante a perseguição do imperador Nero. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero a seu próprio pedido, por sentir que não merecia morrer da mesma forma que Jesus. Pedro foi o fundador, junto com o apóstolo Paulo, da Igreja de Roma, sendo-lhe concedido o título de Príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa.
O facto de ter sido Pedro o primeiro Bispo de Roma fez com que o poder do Papa e da diocese de Roma fosse superior a todas as outras na Igreja Católica, o que originou ainda os títulos "Apostólica" e "Romana".
A sucessão de São Pedro iniciou-se com São Lino em 67 d.C. e, actualmente pertence ao Papa Bento XVI.

3. Refere quem eram os germanos. (Resposta do Diogo Rente, nº 11 do 7º F).
Os Germanos eram um conjunto de povos que viviam para dos Rios Reno e Danúbio (as fronteiras do Império Romano na Europa) e a quem os Romanos chamavam Bárbaros (designação que tanto os Gregos como os Romanos davam aos povos que não falavam a sua língua). Tratava-se de povos semi-nómadas, que se dedicavam à agricultura, à pastorícia e à guerra. Os mais importantes desses povos eram os Visigodos, os Ostrogodos, os Vândalos, os Anglos, os Saxões, os Alamanos, os Francos e os Suevos.

4. Explica como se processaram as relações entre os Bárbaros e os Romanos. (Resposta da Patrícia Matos, nº 20 do 7º F).
Durante vários séculos, os Romanos conseguiram controlar os Bárbaros, permitindo que se fixassem pacificamente no Império.
- Numa primeira fase as relações difíceis devido à língua, aos costumes e à religião que eram diferentes entre os dois povos.
- Numa segunda fase, conseguiu-se uma maior união devido aos casamentos mistos que se foram realizando, à conversão ao catolicismo e à existência de leis comuns. Mas, à medida que o Império Romano enfraqueceu, foi mais difícil controlar a pressão dos povos Bárbaros. No século V os Germanos espalharam-se pela Europa Ocidental, atraídos pelas riquezas do Império e causaram devastações e o pânico entre os habitantes.


5. Localiza no tempo a queda do Império Romano do Ocidente. (Resposta da Karina Chornenka, nº 19, do 7º F).
A queda do Império Romano do Ocidente aconteceu em 476. Quando o último imperador romano foi deposto, em 476 d.C., por um grupo de mercenários, poucos territórios restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o Estado Romano nos últimos anos também eram, na maioria dos casos, de origem bárbara. Só faltava que um decidisse tomar a púrpura, coisa que não sucedeu.
O imperador deposto, Rômulo Augústulo, era filho de um general de origem bárbara, Orestes, que havia servido antes a Átila o Huno, e havia obtido o trono graças ao pai que havia derrubado o último imperador legítimo, Júlio Nepos, que porém manteve sua autoridade sobre a Dalmácia.

Revisões para o Teste

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Fica o do Cristianismo.

Arte Romana e Cristianismo

. segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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1.Identifica os elementos arquitectónicos introduzidos pelos romanos. (Resposta da Catarina Lopes, nº 10 do 7º F).

Os elementos arquitectónicos introduzidos pelos romanos que se destacaram foram o arco de volta perfeita, a abóbada de berço e a cúpula. Foram aplicados nos templos, resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos; nos teatros e anfiteatros, situados em declives naturais, construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas que por isso puderam ser instalados no centro das cidades. Destaca-se ainda a sua aplicação na rede de esgotos, pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e ainda nas termas ou banhos públicos e aquedutos.


2. Identifica os monumentos romanos das figuras 1, 2 e 3. (Resposta da Catarina Lopes, nº 10 do 7º F).

Figura 1 - O Coliseu de Roma ou Anfiteatro Flaviano, localizado no centro de Roma, cujo nome deriva da expressão Colosseum, devido à estátua colossal de Nero que ficava ali perto, iniciou a sua construção em 68 d.C.. O Coliseu era um local onde se realizavam diversos espectáculos: combates de gladiadores, caça de animais, onde eram usados animais selvagens de África, as batalhas navais e recreações de cenas naturais. O coliseu deixou de ser usado no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado para outros fins. É um dos símbolos do Império Romano e um dos melhores exemplos da sua arquitectura.


Figura 2- O Panteão de Agripa, situado em também em Roma, construído em 27 a.C., durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa, foi primeiro usado como templo dedicado aos deuses do panteão romano e, a partir do século VII, como templo cristão. Destaca-se pela sua cúpula.


Figura 3 - O Arco de Constantino é um arco do triunfo. Situa-se em Roma, a pouca distância do Coliseu. Comemora a vitória de Constantino sobre Maxêncio, na Batalha da Ponte Mílvio, em 312 d.C.


3. Refere qual foi a religião que surgiu durante o reinado de Augusto. (Resposta do Diogo Rente, nº 11 do 7º F).

A religião que surgiu durante o reinado de Augusto foi o Cristianismo.

As origens e a evolução do Cristianismo estão interligadas à evolução do Império Romano. A maior parte dos Judeus (ou Hebreus) nunca aceitou o domínio estrangeiro e acreditavam que um dia chegaria o enviado de Deus para os libertar do domínio dos seus opressores. Quando Jesus Cristo nasceu na Judeia (Palestina), reconheceram nele o Messias ou Salvador. Esta nova crença foi largamente perseguida no Império Romano, até à sua legalização, no reinado de Constantino. Da mesma forma, a definitiva expansão da nova crença fez-se paralelamente ao declínio de Roma.


4. Qual era a mensagem que a nova religião pretendia divulgar junto da população. (Resposta da Inês Santos, nº 16 do 7º F).

A mensagem que a nova religião pretendia divulgar junto da população era de paz, de tolerância, humildade, fraternidade, caridade e apelava à prática de boas obras semelhantes às praticadas por Jesus Cristo.

Assentava ainda nos princípios de monoteísmo, igualdade entre todos os homens, existência de sete sacramentos, condenação de toda a violência, opressão e injustiça e a promessa da vida eterna. A todos os que amassem os outros como a si mesmos, Jesus Cristo prometia a vida eterna depois da morte. Era uma mensagem de carácter universal, destinava-se a todos, não distinguia povos, extractos sociais, pobres e ricos.


5. Como se chamam os livros que contam a história da vida de Jesus Cristo. (Resposta da Patrícia Matos, nº 20 do 7º F)

Os livros que contam a história da vida de Jesus Cristo são os Evangelhos.

São um conjunto de textos que narram a vida de Cristo e os seus ensinamentos. Evangelho, significa em Grego "Boa Nova". Isso traduzia que os ensinamentos de Cristo traziam a Boa Nova àqueles que acreditavam no Messias, uma mensagem de esperança na vida eterna. Os Evangelhos são 4, escritos pelos Apóstolos S. Mateus, S. João, S. Lucas e S. Marcos.
Hoje em dia os Cristãos continuam a considerar os Evangelhos como a principal fonte da sua religião.



6. Indica os nomes dos Apóstolos. (Resposta do Diogo Rente, nº 11 do 7º F).

Os apóstolos (12) encarregaram-se de espalhar a nova doutrina, destacando-se:

Pedro - responsável pela fundação da igreja;

Paulo - deu ao Cristianismo um sentido universal;

André, o primeiro dos doze a ser chamado por Jesus;

João Evangelista - considerado "o discípulo amado” e na crucificação foi designado por Jesus a tomar conta de Maria;

Tiago, o Maior - fazia parte do círculo mais íntimo de Jesus;

Tiago, o Menor - foi conciliador e um pregador fervoroso do ensino de Jesus;

Mateus - Cobrador de impostos. Escreveu o primeiro evangelho;

Felipe - Aparece rapidamente nos Evangelhos;

Tomé - Ficou famoso pelo facto de ter duvidado que Jesus tinha ressuscitado, e disse que só vendo acreditaria;

Judas Iscariotes – Traiu Cristo a troco de 30 moedas;

Judas Tadeu - também chamado Lebeu Tadeu;

Bartolomeu - também chamado de Natanaeel no Evangelho de João

e Simão, o zelote que pertencia a uma seita chamada de "Os Zelotes ou Zeladores".

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